Esses políticos brasileiros passaram da conta. Esta tal de lista feita entre amigos nos partidos retirando a escolha livre dos eleitores e eleitoras, mais o financiamento da campanha com o dinheiro que deveria ir para educação, segurança, obras, saúde entre muitas outras coisas, é algo que se assemelha ao banditismo, a coisa de mafiosos. Ou você acredita que além de tirar o dinheiro dos nossos pesados impostos eles não vão continuar extorquindo entidades e empresas para fazer um caixa dois e assim ter vantagens sobre outros candidatos que só receberão o dinheiro público? Acordem eleitores e eleitoras.
Será a República do compadrio. Das listas prontas. Dos mesmos. Do escárnio. Dos donatários. Das famílias constituídas para sacanear. Do ralo dos nossos tributos para suportar os nossos direitos desviado para a esbórnia eleitoral da mesma “casta” de políticos. E nós, obrigados, pelo voto obrigatório, a ratificar este teatro do abuso e absurdo e tudo sob o disfarce da democracia.
Leia esta carta escrita por Wilson Gordon Parker, de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro e publicada neste domingo no jornal Folha de S. Paulo. Ela é simples e esclarecedora. Faço dela, as minhas palavras. Pois neste momento elas me faltam, tamanha a sanha e coragem dos nossos políticos para nos ludibriar. Estou começando a ouvir vozes reais ordenando meu silêncio total. Elas avisam que a minha opinião não vale nada. Eu penso, estudo, trabalho, voto, pago impostos, mas não tenho opinião. Estou apavorado com a descoberta da minha total inutilidade. O deputado Sérgio Moraes, PTB-RS, diz que está se lixando para a minha opinião. Agora o presidente do STF, Gilmar Mendes, me chama de “sujeito da esquina”. Quem sou eu, afinal? Só existo como coisa pública para pagar .
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