Está confirmada para esta quarta-feira -as merendeiras e professores pediram assim dar condições de se avisar os pais – a paralisação dos servidores municipais de Gaspar. Ela é um protesto à oferta de reajuste nos vencimentos oferecida pelo Município por meio do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT. O impasse é gritante e o Município está inflexível. Os servidores estão pedindo 15%. A contraporposta foi de 1,5% além de outros itens econômicos como o Vale Alimentação que sai de algo em torno de R$170, 00 para R$200,00.
O Município alega falta de caixa, baixa na arrecadação, um mundo em crise e as novas despesas que vai ter para as ações extras decorrentes da recuperação da catástrofe ambiental de Novembro. Os servidores estão inconformados. Mostram que só as perdas do período são superiores a seis por cento e ao mesmo tempo acham que a ação é uma jogada política. Para eles, o governo municipal está usando o fator econômico para fazer caixa e no ano que vem, ano de eleições,flexibilizar a negociação para um possível retorno político.
No Executivo gasparense nega-se estratégia. Há inclusive, uma aposta que o caso, quando julgado pela Justiça do Trabalho, teria pelos fundamentos econômicos excepecionais, chances de sucesso. É esperar para ver o desfecho deste impasse do recém instalado novo governo de Gaspar.
A Assembleia de hoje a tarde no Salão São Francisco – um santo que se despojou dos bens materiais – teve momentos tensos. Nela, o Município foi representado pelo chefe de Gabinete de Zuchi, o funcionário público Doraci Vans. Ele que já manobrou pela classe, desta vez, teve que enfrentá-la. Foi vaiado de pé. É do ofício. A outra funcionária vaiada, ausente, foi a vice-prefeita, Mariluci Deschamps Rosa, PT.
Todavia, o momento mais delicado foi quando houve a desconfiança de que a diretora da Defesa Civil, Marinês Testoni Theiss, escondia em sua bolsa um gravador. Esclarecida a questão, ela não escapou das observações críticas dos servidores. É que tramita na Câmara um Projeto de Lei que aumenta os vencimentos deste cargo de confiança em 56%, um implacável contraste para os os 1,5% propostos pelo Município aos servidores.
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