A transparência, decididamente, não é o forte do mundo político. Veja o que se estampa todos os dias nos jornais, revistas, internet, se ve na tevê e se ouve nas rádios sobre a Câmara e agora o Senado Federal.
A propaganda e a dissimulação (ou a mentira) corre solta em todos os cantos. Por aqui, convênio que não é assinado vira notícia como se fosse. Foto feita para a dúvida é publicada para ridicularizar quem ousa esclarecer. Pior, a senadora Ideli Salvatti, PT, nas rádios, sob encomenda, dá entrevistas sobre o assunto para os desinformados e assim vai. E ainda quer ser candidata a governadora.
Uma pergunta ainda não respondida de algo não explicado. Por que os prefeitos de Blumenau, Ilhota e Luiz Alves e Itajaí entre os 33 beneficiados, por exemplo, também não assinaram o tal convênio? Privilégio? E se ele existe, este sim deveria ser exaltado. Quem é e onde está a assinatura do interveniente? Do financiador por exemplo? Quando foi aprovada a contrapartida municipal na Câmara de Vereadores (que aprova tudo para o Executivo Municipal e essa é boa e necessária causa) para tal convênio? Qual será a notícia e fotos que serão usados quandos os convênios verdadeiramente forem assinados? Acorda Gaspar.
Agora, veja mais esta. Nada errado a não ser a transparência e o silêncio após a boa expectativa criada. Anunciou-se que o terreno da massa falida da Sulfabril, no pé do Belchior Baixo, e destinado à construção das casas para os desabrigados da catástrofe ambiental de Novembro do ano passado já estava comprado, regularizado. Pois não está. O caso ainda está na Justiça entre a massa falida e o Município de Gaspar. Coisas necessárias e da burocracia. Existe até a possibilidade de não se concretizar, próprias deste casos (mas é remota). É só consultar o processo 025.09.002064-7 e que por sorteio foi distribuído na Segunda Vara da Comarca de Gaspar. Houve sim um depósito judicial de R$1 milhão para garanti-lo, mas o terreno não é ainda do Município. Ou seja, se não houver a decisão judicial favorável, a construção das casas pode não começar e assim a entrega delas vai atrasar ainda mais do que já se está.
Veja o espelho do processo do Fórum de Gaspar. Ele depende, pelo que parece da agilidade do procurador Mário Wilson da Cruz Mesquita, aquele que fez um acordo que transformou a Rua Cecília Joanna Schneider Krauss em um beco. Para a velocidade, basta ele conversar com o advogado da massa falida. Naquele assunto Mesquita agiu foi rápido. Neste…
Processo 025.09.002064-7
Classe Desapropriação / Lei Especial (Área: Cível)
Distribuição Sorteio – 14/05/09 às 14:40 Gaspar / 2ª Vara
Local Físico 19/06/2009 12:00 – Advogado Mário Wilson da Cruz Mesquita
Outros números 008.09.009479-1
Partes do Processo (Todas)
Participação Partes e Representantes
Autor Município de Gaspar
Advogado : Mário Wilson da Cruz Mesquita
Réu Massa Falida Sul Fabril S.A.
Síndico Celso Mário Zipf
Movimentações (Todas)
Data Movimento
19/06/2009 Carga ao Advogado
Prazo: 5 dias
Vencimento: 26/06/2009
19/06/2009 Aguardando envio para o Advogado
18/06/2009 Recebimento
04/06/2009 Despacho determinando a emenda da inicial
Ante o exposto, intime-se o requerente para emendar a inicial, no prazo de 10 (dez) dias, apresentando um exemplar do contrato ou do jornal oficial que houver publicado o decreto de desapropriação ou cópia autenticada dos mesmos, sob pena de indeferimento.
22/05/2009 Concluso para despacho
22/05/2009 Aguardando envio para o Juiz
19/05/2009 Recebimento
14/05/2009 Processo distribuído por sorteio
Filed under: blog herculano, coluna do herculano, comentários políticos, cruzeiro do vale, herculano domicio, jornal cruzeiro, notícias de Gaspar, Olhando a Maré | Tagged: casaspara os desabrigados em gaspar deve demorar, Fórum de Gaspar, justiça decide compra de terreno em gaspar, massa falida da Sulfabril, Mário Wilson da Cruz Mesquita, processo 025.09.002064-7, Rua Cecilia Joanna Schneider | 2 Comments »