O recém aprovado Plano Diretor de Gaspar está prestes a ser modificado na administração Celso Zuchi, PT. Na administração passada, era um estorvo, motivo de negociações e principalmente de burla, deliberada. Letra morta. As reuniões da nova trama já começaram. Passam por escritórios de interesses, escritórios especializados e gabinetes refrigerados dos que fazem as leis e os que as executam. O assunto poderá render escândalos. Tem gente esperando o momento certo para levar o assunto à Promotoria Pública. Há quem diga que antes, poderia acontecer um tipo de Moeda Verde por aqui. Será? Acorda Gaspar.
Aliás, a Operação Moeda Verde, da Polícia Federal e da Promotoria Pública, expôs a ferida do arranjo ao arrepio da legislação e da sustentabilidade em Florianópolis.
Escaldado, acusado e ameaçado no mandato, o prefeito Dário Berger, PMDB, se reelegeu. E deu o troco. Aproveitando-se de um vácuo legislativo e jurídico durante o período de recesso, conseguiu maioria e aprovou várias medidas na Câmara e que agora estão dando o maior bafafá jurídico, comandado pela família Amim, PP.
A história é longa. Segundo Dário, as leis são protetivas e visam a sustentabilidade do município que governa, incluindo uma moratória para construções numa determinada área da Capital. Não entro no mérito dos meios. Mas, a reação foi grande sobre o fim que se conseguiu. Parece-me que o prefeito contrariou interesses. Os mesmos dos setores de sempre neste assunto. Presentes lá, aqui e acolá.
Algumas declarações de Dário contra as defesas corporativistas e adversários lembram muito as Adilson Schmitt, PSB. Adilson se deu mal. As fez intempestivamente, sem causa, sem orientação (ou mal orientado), as vezes dsconexadas e quase todas de forma pessoal. Dário, pelo menos tem uma causa. E coragem. O resultado? Daqui a dois, ou quatro anos. A conferir.
Perceba a língua afiada de Dário:
– Qual é a empresa do Dilvo Tirloni? Se ele quer fazer a reforma da prefeitura, que se candidate a prefeito e vença a eleição. Antes de criticar, ele deve é mandar os empresários pagarem seus impostos. Eu não devo explicações ao presidente Dilvo Tirloni. Ele é um beócio”, disse elesobre o presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis
Outra:
– Qual é a empresa do Hélio Bairros? Ele é um boca alugada de um segmento que destruiu esta cidade nos últimos 50 anos”, sobre o presidente do Sinduscon – Sindicato da Construção.
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