• Arquivos

  • Contagem Regressiva

    "As obras do Ifet de Gaspar estão atrasadas em mais de nove meses para que nele os jovens possam se qualificar e estudar em 2010"
  • Poemeta

    Álvaro de Campos

    Poema em Linha Reta

    Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil, Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, Indesculpavelmente sujo. Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, Que tenho sofrido enxovalhos e calado, Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel, Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes, Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado Para fora da possibilidade do soco; Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. Toda a gente que eu conheço e que fala comigo Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida... Quem me dera ouvir de alguém a voz humana Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? Ó principes, meus irmãos, Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo? Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? Poderão as mulheres não os terem amado, Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca! E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? Eu, que venho sido vil, literalmente vil, Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

    *Álvaro Campos é um dos heterônimos de poeta e escritor português Fernando Pessoa.

  • Meta

Zuchi ou Adilson. Qual a Diferença se Houver a Troca?

Poucos analisam sob este ângulo: as consequências. O que se ganha e o que se perde? Quem ganha e quem perde? A maioria faz apenas uma torcida emocional, partidária, da revanche ou da estúpida vingança sobre adversários (e inimigos). Torcida para ficar, sair, desqualificar, acusar, esconder, penalizar, trocar, assumir etc. Bobagens. O que está em jogo é algo maior. É o futuro de uma cidade e seus munícipes. Nenhuma mudança terá sentido para a comunidade como um todo, se esta premissa do futuro não for considerada, estruturada, compreendida, negociada e assentada. Acorda, Gaspar.

A Denúncia da possível compra de votos na última eleição em Gaspar e que está no Tribunal Regional Eleitoral, em Florianópolis, se aceita nas próximas horas, e depois julgada, poderá num caso extremo, provocar até a troca de comando político-administrativo em Gaspar. Sairão Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa, ambos do PT, e entrarão Adilson Luiz Schmitt, PSB, e seu vice, Antônio Pedro (Pepê) Schmitt, DEM, seu vice. E se isso acontecer, vai levar tempo. Há muitas brechas na Justiça para os recursos.

Simples essa troca? Não. Complicadíssimo, penso.

“É impossível para um homem ser enganado por outra pessoa que não seja ele próprio”. Esta frase é atribuída a Ralph Waldo Emerson, escritor, poeta e filósofo estadunidense (século 19). Ela dá exata dimensão de como muitos dos eleitores se sentem depois das eleições. É quando começam a comparar os discursos e as práticas dos eleitos; a atuação de seus grupos operacionais e principalmente, dos que rodeiam os eleitos, os influenciam e se servem nos benefícios, entortando leis, privilegiando amigos e discriminando outros (incluindo ai os frágeis sob todos os aspectos, os desinformados, os alienados e os adversários).

A frase do filósofo Emerson é melhor explicada pelo leitor do blog, da coluna e que se estampa na edição de hoje do jornal Cruzeiro do Vale na carta com título “Cassação”, assinada pelo mortal e gasparense Paulo Henrique Hostert. “Esse é o retrato de escolhas erradas feitas pelos gasparenses. Se já na primeira chance dada ao atual prefeito ele não agradou, pois não foi reeleito, por que lhe foi dado o direito de voltar? Depois entregamos o município a um outro que desagradou mais ainda, agora se o atual sair, e se sair já vai tarde, pois não deveria nem ter voltado, voltará o outro, como seus métodos e manias que desagradam a todos”.

Então, a análise mais clara sobre este assunto não é desde blogueiro e colunista. Ela é do eleitor gasparense, identificado por todos (sem pseudônimo), do gasparense da gema como se costuma discriminar por aqui. E nas conversas que tenho tido pelo município, esta análise é uma regra. É resposta à uma sensação de vazio, de que se está num jogo, cuja disputa não está seduzindo, empolgando e emocionando os espectadores. Houve uma promessa. E eles foram atraídos para o jogo para testemunhar a realização dessa promessa. E até agora, nada.

Então a pergunta mais evidente e que não quer calar é a seguinte. Se houver uma eventual cassação de Zuchi e Mariluci quem vai ganhar com isso tudo? Respondo: a sociedade. Fica claro para os políticos que na democracia o jogo deve ser limpo, igual e dentro da regras que se estabeleceram para ele. E cada vez mais a Justiça Eleitoral está atenta, se aprimora e pune os que se enveredam aos desvios dos outroras tão tolerados (e até permitidos) “doppings” de campanha. Sob este aspecto é importante ir até o fim e se punir os eventuais desvios, abusos e culpados. É saneador. É exemplar. É ncessário para a nova consciência dos políticos e dos eleitores, mal acostumados e até mal intencionados, e que no fundo alimentam esse tipo crime.

E a pergunta definitiva é a seguinte. Mas, saem Zuchi e Mariluci, entram Adilson e Pepê, o que muda? E quem ganha com isso? E eu fiz uma pergunta com uma cara (só na aparência) de despretensioso ao próprio Adilson na semana passada e sob testemunha. “Adilson, se você voltar, dê-me agora seis nomes de seus onze ou doze secretários que você terá que nomear?”. Ele pensou. Dividiu olhares entre a testemunha e eu. Titubeou. Achou que era uma armadilha (e era). Insisti. E vieram os seis nomes (que me reservo em não decliná-los). Todos da sua ex-administração, reprovada nas urnas. Silêncio.

O que escrevo, falei para ele, e sob testemunha (que estava entre as citadas por ele). Adilson se sentiu desconfortável, todavia não se alterou como nos velhos tempos. Tentou se justificar e compreendeu que é preciso mudar e avançar. E que ele não avançou ainda.

1. Como bem observaram Emerson e o Paulo Henrique, Adilson não aprendeu a lição (ele insiste que sim, diz que está mais maduro, que não repetiria o que fez etc e tal. Teoricamente. Na prática,pela resposta que deu, tem uma tendência a repetí-la. O seu grupo é pequeno e ele resiste em ampliá-lo para novos resultados).
2. Não está orientado (ele diz que está atrás disso, reclama que é difícil, todavia, já vai tarde). Está atrás da recuperação do que perdeu por seus próprios erros. Mas, só isso? E a sociedade? Esta é a razão ímpar de Zuchi e de Adilson liderarem os processos políticos numa cidade importante de Santa Catarina (Adilson, aparentemente, apenas se aproveita de uma oportunidade no erro alheio). O jeito de ser de Adilson é inerente à sua personalidade. Nunca vai mudar, mas é possível administrá-lo. Conheço muitos casos parecidos na política e na iniciativa privada. Neles, as pessoas deram a volta por cima no modo de gerenciar e liderar resultados e pessoas. Todavia, isso só depende dele Adilson querer, aceitar, se policiar constantemente e se aperfeiçoar.
3. Adilson, aparentemente não tem planos. Por que? Porque não tem nomes novos, novidades, ousadia, propostas diferentes, bem longe daquilo que o levou à derrota, que os gasparenses já rejeitaram em Zuchi e se desanimam novamente. Em uma simples respostaque me deu (armadilha), mostra que Adilson ainda está amarrado ao passado e mesmo com uma chance ímpar, não se orquestrou e pensou diferente, não se vestiu de estadista, não tem soluções para os muitos pequenos problemas (e para os grandes que demandam tempo, estratégia e muito dinheiro – que não se tem ou terá).
4. Tudo isso pode estar na surpresa da pergunta e de quem o perguntou com a caneta na mão. Tudo isto pode está na surpresa da possibilidade de voltar ao poder e que ele está contribuindo ativamente para esta possibilidade. Todavia, um político, um líder, um administrador, um realizador que quer o poder ( e já esteve lá), primeiro precisa estar preparado para as surpresas. Este é o exercício de quem arbitra e faz escolhas (difíceis) para si e os outros, principalmente.

Ou seja e resumindo: “É impossível para um homem ser enganado por outra pessoa que não seja ele próprio”. E é sobre isso que Adilson (e seu grupo que o influencia) precisa refletir mais. Está na mão dele a chave para abrir ou fechar esta porta de um novo recomeço (se a Justiça tornar impedido o atual governante). Adilson precisa considerar que o seu nanico PSB não o dará o suporte institucional e o próprio DEM, que é da sua base de apoio, não tem musculatura no município para alavancar resultados solo. Além de empolgar, trabalhar muito, Adilson e Pepê, se a sorte e a responsabilidade lhes sorrir, terão que compor muito, dialogar para a difícil governabilidade.

Quer exemplos. A princípio, a Câmara será francamente oposicionista. Ao seu lado, possivelmente só o vereador Joceli Campos Lucinda, DEM. Nada mais. Passíveis de negociação Rodrigo Boeing Althoff, PV; Luiz Carlos Spengler Filho, PP, Claudionor da Cruz Souza, PSDB. O PMDB é uma icógnita: Kleber Edson Wan Dall tem as suas diferenças e Celso de Oliveira, se for o substituto de Raul Schiller, também envolvido no processo de Zuchi, não dará chances a Adilson (pelo menos é o que revela nos bastidores). Como se vê faltará maioria ou ela será muito cara para se estabelecer num novo governo (que no passado teve a marca de não dialogar).

Para finalizar: Adilson até pode ganhar, mas não leva como se diz por ai. A não ser que ele esteja escondendo o jogo e surpreenda a todos num governo diferente, como ideias práticas, soluções num governo técnico, político de coalizão e conciliando, dialogando, olhando o futuro da cidade. Será? É aguardar. Tudo é possível. E várias vezes já queimei a minha língua (a minha tecla do computador). Acorda, Gaspar.

10 Respostas

  1. Caro Herculano!
    Como admiradora de seu blog, tendo certeza de suas palavras sábias, quero poder expressar minha opinião.
    O que se ganha? Se ganha em respeito pela população e o judiciário, que este ai para isso, julgar os crimes e desmandes que imperam neste país e por que não em nossa cidade? Se ganha a não inversão de valores que politicamente falando ao longo dos anos se desgastando. Esta é a minha preocupação por ter uma família constituída e a preocupação da controvérsia dos valores que os filhos aprendem em casa e o que a sociedade oferece. Não se respeita mas quase nada, “dar a palavra” só se for por escrito. e ha anos que se compra votos por sacolinhas de compras de mercados.
    Quanto a comparação das duas administrações, quero lhe dizer que o Sr tem razão mais uma vez qto ao Prefeito atual. É sua segunda gestão. Ele já sabia com funcionava a máquina e seus tramites, é inadmissível os erros que vem cometendo, são grotescos e de iniciantes.
    Mas não concordo com o Sr qdo fala da opinião geral da população, sou gasparense e tenho minha maneira de ver!
    O Adilson pode ter usado métodos nada ortodoxos, mais funcionava, as coisas andavam, havia preocupação em bem atender a população, a própria arrecadação aumentou em sua gestão, o método que ele uso? Fez a denuncia, é certo? Quem perdeu? Somente ele!! A população não perdeu nada! Ele sim, apena ganhou processos e mais processos (dos denunciados)! Mais a população ganhou e muito…..mais recursos….mais obras!!
    E no governo do PT tudo cai!! Ate a reputação deles caiu!! Assim como o seu governante maior , qdo é oposição prega moral e bons costumes, agora na situação, é uma vergonha, a roubalheira nunca foi tão grande! e qdo o Sr compara as mudanças e disse que a gestão do Adilson foi reprovada, discordo do Sr.
    Todos sabem, e só se falava na época do troco que essas pessoas que ele denuncio iam dar…e isso se confirmou deram o troco!!…. e se o Sr analisar as eleições aqui de Gaspar, vai descobrir, que os coronéis são os mesmos!! São sempre os mesmos que decidem as eleições, o povo é que tem que aprender e não se deixar comprar por uma sacolinha de mercado e gotas de combustível.
    Esses coronéis se dizem Gasparenses, mas na verdade não o são!!! Eles têm interesses muito particulares, ou seja, pensam somente neles, jamais na população ou no desenvolvimento da cidade!!!
    qdo o Sr fala que ele não aprendeu a lição, espero de coração que não tenha aprendido mesmo!! se ele errou em implantar a 1ª secretaria de desenvolvimento social no município é errado, quero que ele continue errando!! se é pra ele ampliar e melhorar o atendimento nos postos de saúde(e esta administração vem fechando e diminuindo o atendimento)(e tbém foi o prefeito que mais repassou verbas para o hospital), implantou mais dois abrigos para as nossas crianças vulneráveis, buscou recursos para criação dos CRAS, ( que por sinal esta administração fechou uma unidade e depois de meses transferiu para o BV) ampliou os repasses para as entidades, principalmente na área cultural de nossa cidade( coro banda casa da cultura, dança nas escolas)), ampliou e criou creches, entre outra coisa que foram feitas pelo Adilson, por tudo isso espero que ele continue sendo o mesmo Adilson!!
    Concordo com o Sr, qdo diz que o Adilson tem que mudar, mas só se for seu temperamento, por que sua personalidade seu caráter, nunca devera ser mudado!!!. È isso que diferencia ele do atual prefeito!! sua honestidade sua “Palavra” são verdadeiras, ele jamais iria a rádio pregar uma coisa e fazer outra!! Jamais mentiria ao vivo na rádio!! Essa diferença não se encontra nos políticos, e é isso que assusta a classe!! já pensou se todos resolvem ser honestos? Acabariam com as propinas e favores, eles teria que viver apenas com o salário que ganhariam, o Sr já pensou? Sempre me recordo daquele personagem da novela Rei do Gado, que tinha um deputado serio que era marginalizado pelos colegas da classe e ate ridicularizado, por ser honesto.
    Acho que o Adilson deve aproveitar muita gente que trabalhou na administração passada, pessoas realmente comprometidas com Gaspar. E acima de tudo com o dinheiro publico. Prova disto é que teve suas contas aprovadas na sua administração.
    Sr Herculano, o Adilson mesmo depois de ter perdido as eleições se manteve fiel a população frente a catástrofe, diferente de muitos municípios vizinhos, e
    Sr Herculano sabe o que mais me admira no prefeito Adilson? Ele teve coragem de romper com um partido político forte e estruturado e, com políticos que apenas pensam no seu próprio umbigo, a favor de nosso município, ficando sozinho lutando por Gaspar!
    È lamentável que apenas 8.552 gasparenses reconhecerão o esforço e dedicação que ele teve a frente do município.
    Será que foi por falta de divulgação de seu governo? Isso agora não importa!! o importante que suas realizações foram feitas para todos os gasparenses, e que esta administração ainda colhe frutos do Adilson.
    Sr Herculano eu como leitora de seu blog, acho que o Adilson tbém o é!!! deve ter aprendido muito com suas colocações, assim como eu aprendi.
    Pelo que eu percebo, o Sr, visa apenas o bem estar de nosso município, e da nossa população, são pessoas assim , com este pensamento, que o Adilson deve se cercar, caso tudo se confirme!
    Abraços
    Amigos do Adilson que querem o bem de Gaspar.

  2. Esta carta só terá validade se for complementada com os nomes (reais) desses amigos, até porque ela foi escrita na primeira pessoa (e feminina) o que é estranho para algo que deveria ser coletivo. Também a carta não responde a questão central da minha análise: se Adilson perdeu, é porque foi reprovado (negado nesta carta pelos “amigos”) e em tendo uma nova oportunidade, o que diferente faria (não apenas no comportamento)? Continuo com a frase de Emerson e com a observação do Paulo Henrique Hostert. A percepção é tudo. Ela destroi as verdades.

    Por fim. Adilson, o mais interessado em mostrar para seus amigos, simpatizantes, partidários e aos eleitores que decepcionou e aos que estão decepcionados com o atual governo, que tem ideias diferentes e está disposto a mudar, até agora não disse nada, não se comprometeu. Está em silêncio. Afinal, quem vai governar e operar o seu governo numa eventual chance? Os seus amigos?

  3. Herculano, bom dia.
    Primeiro: a prudência precisa estar em primeiro lugar.
    Segundo: se até agora não me manifestei é porque nada foi, está ou será decidido nos próximos dias.
    Terceiro: a cidade de Gaspar tem medo do novo e da mudança. Prefere mesmice.
    Quarto:todo mundo me critica mais é preciso lembrar que a coligação que foi firmada em 2.004, para muitos dos Partidos e seus líderes, o desejo era tão somente tirar o Celso Zuchi e o PT da Prefeitura, pois tinham perdidos as suas vantagens e ou tinham sido fiscalizados. Não tinham projetos e não têm projetos para Gaspar.
    Quinto : prefiro ter tido a coragem de concorrer em 2.008 a me esconder como muitos fazem em Gaspar.
    Sexto: projetos tenho vários para Gaspar e no momento certo vou apresentá-los. Bem como caso precise formar uma futura equipe de governo.
    Sétimo: mais uma coisa precisa ficar bem claro. Uma vitória através do voto será bem melhor.
    Oitavo:todos os meus compromissos políticos e apoios foram por mim cumpridos, sendo que as vezes o preço pago foi muito alto.
    Nono: estou mais preocupado neste momento em retomar minha vida profissional.
    Décimo: daqui a três anos, novas eleições irão ocorrer. Porque será, que estão tão preocupados comigo?Diziam que estava “acabado politicamente”, não eram o que os meus adversários, ex-apoiadores, ex-puxa- sacos, ex-ajudados por mim, ex-coligados, ex-coronéis ou melhor continuam coronéis de Gaspar, diziam, dizem e irão dizer?

    Não sei quem postou a mensagem, mas mesmo assim agradeço o apoio recebido.

    Para encerrar, uma coisa é certa ” O SENHOR É O TEMPO DA COISAS”.NA VIDA VOCÊ FAZ AS COISAS E NÃO DEVE ESPERAR PELO RECONHECIMENTO”.

    Atenciosamente
    Adilson Luís Schmitt
    Médico Veterinário CRMV-2/ nº1.354

  4. Dr Herculano, leitores e leitoras, bom dia.

    Se pode dizer “ETA”, pois o senhor mais uma vez conseguiu botar o Adilson falar, que dizer escrever. Mais uma que só o senhor poderia fazer isso.

    Ai está uma das diferenças, o camarada sai para falar e fala o que sente. Já Celso Zuchi fala se Doraci deixa e o que ele deixa?

    Adilson teve que sustentar a mesa em seu Governo 6 partidos coligados, rateou o poder com mais 6 partidos, e não vejo os responsáveis serem questionados, muito pelo contrário pois fracassaram, veja o caso do Clarindo, PP, que sempre teve três ou quatro secretarias até o momento que rompeu. Então Adilsom nunca teve as pessoas que queria.

    Já Celso desde o primeiro mandato sempre teve à sua disposição o secretariado que achou ser o ideal. Já neste mandato, uma ou duas secretarias foram indicações não políticas, mas de donos de supermercados e lá do morro da Sete, sendo que tal equipe, também não mostra o porque veio. E olha que Ceslo Zuchi já é macaco velho da atividade de administrar o município.

    Dr Herculano, o Lovídio sempre assevera que o atual Samae, antigo Samusa, está tendo problemas por falta de investimentos do Governo passado. Mas quem administrou o Samae na gestão do Adilson, o senhor Cuca indicado por Clarindo, do Partido Progressista, e ninguém ouve falar no nome dele pois este foi o diretor presidente de uma autarquia, e fazia o que bem queria.

    Também concordo que Celso Zuchi é muito mais inteligente que o Adilsom, pois é campeão em distorcer os fatos, sempre tentando botar a cupla em alguém, enquanto Adilsom fala a verdade e isto incomodava.

  5. De curiosidade, eu particularmente não morro. Digo isto, porque me deparei com o seguinte questionamento Dr. Herculano.

    E se ao final disto tudo houver caçassão de Celso, e Tribunal entender que não é o segundo colocado quem assume, e determinar nova eleição, como é que fica as novas candidaturas?

    Imaginando que isto aconteça quem ira disputar as eleiçõesem Gaspar?

    Pelo PT: Será Doraci Vans com Mário Mesquita, Rampelotti com Bertoldi, o ex-vereador Chico Anhanha com a Ex-vice-prefeita Albertina?

    Pelo PSB, já sabemos que Adilson irá brigar de novo com enormes chaces, podendo ficar com o seu vice de quase nada expressão ou arrumar um outro, podendo ser alguém ainda VERDE?

    Pelo PMDB, Ivete se arriscará, ou deixará para o Paca que já vem fazendo campanha, ou Kleber Valdalem com Morello?

    Pelo PP, Melato, Clarindo ou Cuca?

    Pelo PSDB Claudionor com o Francisco Hostins Júnior representando o supermercado?

    Pelo Democrata, Pepê com a assumidade de vereador do bairro Belchior, o Lucinda?

    O PV com Rodrigo coligado com alguém pois todo mundo sai do partido dele?

    Acho que até Sérgio Henning tem chances

    E ai doutor? Quem come quem nesta briga, em especial no PT, PMDB e PP?

    Doutor tenho quase certeza que com está situação colocada, Celso Zuchi não deve mais dormir, pois sua cadeira é alvo de cobiça, podendo ele ser subtituído pela ala boa do próprio PT. Seria o fim para o ego de Celso Zuchi, pois prefere perder para todo mundo, mas não para um PT bom, se existe algum dentro do partido, pois Ceslo alega ser o melhor e sem ele, o PT não seria o Partido dos Trabalhadores, mais sim Partido Trapalhão (tá no vídeo do queijo, aquele gravado por um ex-cartorário, quando estavam em Brasilia).

    Acredido que isto deva ser levado em consideração em Gaspar. O que faria tudo mudar, e seria para piorar a vida de Celso e Mariluci, pois os prováveis candidatos não iram mais dar arego para ele.

  6. Carlinhos:
    Com todo o respeito lhe pergunto: Afinal, pessoas que já prestaram serviços na administração, como: Francisso Hostins, Luiz Fernando Poli, Zuza, Sílvio Rangel, Sérgio Almeida, Sérgio Hammes, Julinho Zimmermann, Laércio Moritz, Ivo Carlos Duarte, Odilon Ascoli, Luiz Buzzi, Orlando Bernardes, Amadeu Mitterstein, Vitório Marquetti, Celso de Oliveira, Aloir Spengler, Maurílio Schmitt, Gilberto Schmitt, o presidente da ACIG Buatten, entre outros, também merecem ser lembrados? Normalmente a gente deixa de fora alguns amigos, até os mais íntimos, se isto aconteceu peço antecipadamente minhas desculpas. Isto faz parte quando a gente fica um pouco desatualizado. Agora sem fazer bajulação ou gozação, pelo conhecimento que trata as coisas públicas, firme em suas colocações a até crítico, o Herculano não pode ficar de fora desta listagem. O Poli é o único que poderá fazer o tri. Outros gasparenses ilustres poderiam colocar seus nomes, mas como não querem se submeter a um julgamento popular, preferem ficar no anonimato.

  7. Gaspar Terra de Contradições

    Gaspar está agitada. Novamente a política tem novidades. Uma ação de compra de votos está deixando alguns preocupados e outros esperançosos. Uma coisa é verdade. Gaspar adora a polêmica. Vive deixando as questões fundamentais de lado, para favorecer os mesmos de sempre. Permitem rasgos no Plano Diretor para agradar financiadores da campanha. Mudam o nome de Samusa para Samae porque acham mais bonito, em vez de pensar na questão saneamento. Trocam roteiros de ônibus para agradar financiadores e simpatizantes de campanha. Voltam a ocupar, com polpudos alugueis, o Gascic. Divulgam que mudaram e reabriram o hospital, como se fossem os salvadores e deixam de lado todo o envolvimento da comunidade. Adoram contratar para colocar a disposição de outros órgãos públicos e assim agradarem o puxa-sacos e bajuladores. Criam mais semáforos para aumentar a arrecadação.
    É uma pena que Gaspar não use esta energia, para fazer do Plano Diretor seu norte de planejamento e inclusão social. Transformem o caótico trânsito em meios de reinvidicar melhorias. Façam da migração interna políticas de uso social da propriedade. Usem o Rio Itajaí Açu e seus afluentes como meios de lazer e crescimento social.
    Gaspar deve usar o poder que tem de polemizar, para escolher e definir projetos bons e competentes administradores. Não ficar colocando possíveis defeitos e ou virtudes como campos de avaliação eleitoral.
    Como podem ver, já perdemos tempo com pequenas coisas e esquecemos de inserir Gaspar e os seus habitantes na modernidade.
    Gaspar precisa de muitas ações, mas para isso teremos que formatar receitas adequadas. Concessões, revisão de planta de valores, busca de meios para buscar recursos em dividas ativas, parcerias, bons projetos.

    Adilson Luis Schmitt
    Ex-Prefeito de Gaspar.

  8. Sr Odir a razão lhe assiste sim, mais tem muitas das pessoas que não querem mais se envolver com a politica, em especial em Gaspar, pois sua decepções suplatam seu amor pela Cidade. Tambem concordo com que o Dr Herculano tambem é um nome de peso na lista, já em relação ao Poli acho que sua saude não mais o permite enfrentar uma briga politica, e bem como sua situação politica junto a justiça.

    Mais Sr Odir o que Gaspar precisa é de pessoas que trabalhem e não fiquem culpando os outros pelos seus insucessos ou melhor sua falta de geito para o que é público.

    Não adianta o capitão do navio, ficar chamando a tripulação toda vez que o mar estiver revolto, pois não são os marujos que devem assegurar o bom cruzeiro mais sim o capitão.

    Neste momento o navio chamado Gaspar se encontra sem comando, em plena rota de colição. E o pior de tudo é que aquela maxima nautica que o capitão deve afundar com o navio para o nossa embarcação não é verdadeira, pois Pedro Celso Zuchi, a muito já abandonou a embarcação.

    Gaspar hoje é comandada por marujos de 3º classe que sequer conhecem a embarcação, e nos simples passageiros já sabemos disto, não é.

  9. Este comentário foi transformado em artigo.

  10. É recorrente o meu nome aparecer como um pretendente político. Não carrego esta pretensão. Lembro que nunca fui filiado a qualquer partido político e as ideias que defendo, não são exclusivas, sui generis ou criativas. Ao contrário, elas são óbvias, tanto que nas campanhas políticas estas ideias estão nos palanques dos vencedores, que quando no poder, com a caneta e a possibilidade de concretizá-las, sofrem de amnésia contumaz e incapacidade operacional.

Deixe um comentário