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    "As obras do Ifet de Gaspar estão atrasadas em mais de nove meses para que nele os jovens possam se qualificar e estudar em 2010"
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    Álvaro de Campos

    Poema em Linha Reta

    Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil, Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, Indesculpavelmente sujo. Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, Que tenho sofrido enxovalhos e calado, Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel, Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes, Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado Para fora da possibilidade do soco; Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. Toda a gente que eu conheço e que fala comigo Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida... Quem me dera ouvir de alguém a voz humana Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? Ó principes, meus irmãos, Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo? Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? Poderão as mulheres não os terem amado, Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca! E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? Eu, que venho sido vil, literalmente vil, Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

    *Álvaro Campos é um dos heterônimos de poeta e escritor português Fernando Pessoa.

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Hospital é Inaugurado Hoje. Município não Libera Verbas.

A imponência da obra do "novo" e moderno Hospital de Gaspar e que consumiu mais de dois anos de trabalho e sob o descrédito de muitos, inclusive os médicos. Foto: Cruzeiro do Vale

Saiu a convocação para mais uma Sessão Extraordinária da Câmara de Vereadores para atender os interesses do Executivo. Ela acontecerá na Segunda-Feira, dia 21.12. E lá, quase como uma provocação, está a autorização para a liberação de verbas para diversas entidades de Gaspar e Brusque. Menos para o repasse mensal a partir de Janeiro para o novo Hospital. O Hospital será inaugurado neste Sábado, dia 19.12, à tarde, e o seu funcionamento com o atendimento ao público, precipitado do ponto de vista técnico e financeiro, está previsto para o dia 4 de Janeiro.

Na contramão, a prefeitura já anunciou o fechamento gradual do Centro de Atendimento de Risco (CAR) que faz o atendimento ambulatorial, mantido pelo Município, e que na campanha eleitoral, o atual prefeito Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa, ambos do PT, juraram que não fariam isso. Ao contrário, incrementariam.

O CAR atende a população no âmbito ambulatorial. O Hospital é dedicado aos atendimentos de urgência e emergências. A prefeitura com a atitude tomada, quer criar embaraços públicos e economia para si as custas da população. Quer “economizar” com aquilo que é obrigada a fazer para a população nos seus ambulatórios. Ao repassar ao Hospital, ela aumenta os desgastes, as filas e o tempo de atendimento prejudicando as urgências e emergências. O Hospital fica com a má imagem. O Hospital fica com o custo e a prefeitura evita discutir esses custos e cobri-los. Como antigamente, sucateia e compromete o funcionamento, a qualidade e a sustentabilidade econômica do Hospital. Acorda, Gaspar.

O fechamento do CAR está no press release que a área de Comunicação do Município soltou no dia 14 de Dezembro. Secretaria de Saúde: Centro de Acolhimento de Risco – CAR, 24 horas por dia até 4 de janeiro de 2010, com exceção nos dias 24 e 31 de dezembro de 2009 que atenderá até às 19h . Deduz-se na nota até, que o CAR nem reabrirá mais pois a escala é para os meses de Dezembro e Janeiro. E nada se fala sobre o que acontecerá a partir do dia 5 de Janeiro. É que na mesma nota, é esclarecido como funcionarão os outros setores do governo Zuchi no regime de plantão.

Para relembrar. Também na campanha eleitoral, Zuchi e Mariluci prometeram colocar no Hospital R$ 200 mil por mês e assimgarantir um atendimento mínimo de qualidade. No orçamento municipal de 2010, entretanto, repetiram a proposta do ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, PSB, de R$140 mil. Os vereadores a emendaram e aprovaram R$170 mil, valor que tinha sido negociado com a secretaria da Saúde e que não foi honrado na peça orçamentária original enviada à Câmara. Como se vê, a atual administração combina uma coisa e faz outra. É reincidente.

O secretário de Saúde, o advogado Francisco Hostins Júnior, contemporiza. Informou que tudo será resolvido em Janeiro quando a Câmara receberá a mensagem do Executivo para autorizar o pagamento daquilo que já está rubricado no orçamento. Se isto acontecer, o que é para ser liberado em Janeiro, para cobrir parte das despesas da reabertura e dos atendimentos de Janeiro, inclusive aquelas ambulatoriais oriundas do fechamento do CAR, pelo tramite legal e burocrático, só será possível em Fevereiro. É ai recomeça a novela do atraso, da enrolação e ficar de joelhos para aquilo que se combinou.

E a atual administração municipal é repetitiva neste assunto. Nas rádios diz coisas diferentes. A última vez que a prefeitura encaminhou à Câmara um pedido para a liberação urgente de recursos para o Hospital de Gaspar (vindos do governo Federal via o governo do Estado), o dinheiro dormiu nos cofres da prefeitura. Demorou 45 dias para aprovação da liberação. Pior, ao fim ainda virou um “checão”, entregue com fotos e pompas no Hospital, num constrangimento sem limites para os gestores, e que teve a participação do presidente da Câmara, José Hilário Melato. Repassaram os recursos como se aquele dinheiro da prefeitura fosse, em clara propaganda enganosa.Também era época de recesso na Câmara, como agora.

A Sessão Extraordinária da Câmara que o prefeito pediu para esta Segunda-Feira, dia 21.12 é para resolver assuntos como a contratação de novos comissionados e segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público em Gaspar – Sintraspug – é feito ignorando os que foram aprovados no Concurso Público do edital 001/2009. A Sessão atende também, uma pressão por direitos e até exigência judicial (a linguagem que é entendida por enquanto), para rever valores e liberar recursos do Orçamento para a área social de crianças, adolecentes e idosos.

Com a Casa Lar Sementes do Amanhã, o prefeito e a sua secretaria de Desenvolvimento Social, do “verde quase vermelho” Ednei de Souza, todavia, até tentaram fazer o que fazem com o Hospital: enrolar. Uma decisão Judicial “cortou o barato”. Pelo menos é o que diz o Projeto de Lei 102/2009 que está na pauta da Extraordinária de Segunda-Feira.

A Casa Lar recebe R$47.326,81 para o abrigo de 23 crianças. Para o excedente de até cinco crianças, pagava-se R$1.473,00. Agora, por força de lei, vai se pagar R$2.022,55 por criança mensalmente. E é isto que os vereadores vão autorizar para o Executivo. No Projeto de Lei, o 104/2009, a Casa Lar vai receber outros R$ 23.466,65 de um convênio do governo do Estado, o qual repassará ao Município R$66.000,00 em sete parcelas em 2010 e que serão distribuídas entre várias entidades sociais.

Na mesma batida, o Projeto de Lei 105/2009, está autorizando o repasse de R$30.000,00 mensal para o Cegapan, uma espécie de Casa Lar, para o atendimento de 12 adolescentes masculino. O governo de Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa reclama dos valores que são obrigados a repassar para custear programas sociais de abrigo e recuperação social de crianças e adolescentes. É uma queixa antiga e reiterada. Sempre que podem, como fazem com o Hospital, tentam postegar esta obrigação ou diminuí-la. Estranho mesmo é que o secretário Ednei agora pactue deste tipo de ação, bem diferente quanto atuava no Fórum de Gaspar.

Os problemas sociais nesta área se agravam por vários fatores: a desestruturação familiar, a quebra de valores (ética, moral, respeito…), a falta de oportunidades, bem como o contato com as drogas, delitos ou crimes por parte dos pais dessas crianças e adolecentes. Também contribuem significativamente, a falta de qualidade de vida, os bolsões de miséria, alguns deles, fruto da permissiva política de ocupação dos governos municipais e a falta de uma política de segurança, educação, esportes e lazer integrados.

Finalizando. Já o Projeto de Lei 103/2009 autoriza o Município repassar até R$14.500,00 mensais para a Casa Geriátrica de Repouso de Brusque (?) a qual vai aumentar de seis para dez vagas a R$1.450,00 cada.

PT Estuda Como “Controlar” o Vereador Rodrigo do PV

O editor do jornal Cruzeiro do Vale e autor da coluna “Chumbo”, Gilberto Schmitt, parece-se que foi na veia nos seus comentários na edição de hoje, Sexta-Feira. O PT de Gaspar esticou a corda para sentir a sua elasticidade na coligação com o PV e se deu mal, calculou mal. Resultado: ela arrebentou e deixou, mais uma vez e por pouca coisa, a administração Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa exposta e aparentemente frágil.

Gilberto também aventa a possibilidade de que tudo foi, armado, feito de caso pensado para se livrar dos “Verdes”. Ou seja, sem coragem de romper na cara limpa, produziram desgastes, sucessivos; arrumaram culpados, alimentaram fofocas, divisões e conduziram ao desfecho dado ontem Quinta-Feira. Se foi isso, é inválida a nota que os petistas do governo colocaram no próprio site oficial do município. Ou ela mostra, mais uma vez, como agem e fazem encenações. Repito-a a seguir para a reflexão dos meus leitores e leitoras.

Data: 10/12/2009
Comunicado
O Presidente do Partido Verde, vereador Rodrigo Boeing Althof divulgou em Nota Oficial na data de hoje (10) que o Partido Verde se desliga da base de governo de Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa.

A Nota Oficial vem assinada por Rodrigo Althof e pela secretária de Organização Shirley Becher. Até o início da tarde desta quinta-feira (10) a decisão não passou pelo conhecimento de membros do PV que integram o governo de Celso Zuchi, portanto ainda não há nenhuma definição de mudanças nos cargos comissionados na administração municipal.

O governo de Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa, assim como o Partido dos Trabalhadores (PT), não rompeu com o Partido Verde, sendo essa iniciativa proveniente da Executiva Municipal do Partido Verde.

Então? Agora todos os filiados do PV já sabem da notícia oficialmente pelo PV e pela própria prefeitura. E o PT e a administração Zuchi e Mariluci ficaram com a responsabilidade de agir ou reagir. E tarde.

Eu soube que o prefeito desdenhava qualquer possibilidade de encontro com o PV representado por seu presidente, o vereador Rodrigo Boeing Althoff. Ao menos era isso que informavam Lovídio Carlos Bertoldi, presidente do PT e o Doraci Vans, chefe de Gabinete do prefeito, aos interlocutores do PV. Nem mesmo os ofícios protocolados foram considerados. Resumindo: Zuchi não estava nem ai. Agora, está preocupado com o quadro e a repercussão. Se isto é verdadeiro, por que alimentou esta indiferença durante tanto tempo? Um político verdadeiro, negocia sempre com quem ele diz serem seus aliados.

A bomba, mesmo que ela estivesse sido arquitetada pelo PT, deixa a administração municipal num emaranhado de obrigações políticas para se recompor. Vai permitir que os Verdes dissidentes e empregados na prefeitura se tornem agora novos petistas só para eles se manterem no cargos? Então como ficam os verdadeiros companheiros de carteirinha que estão na fila para os cargos se oficialmente o PV saiu do governo e entregou os cargos? O mal estar é grande. As especulações também.

O PT já tinha (ou tem) até nomes para a secretaria da Agricultura (hoje ainda ocupada pelo suplente de vereador Alfonso Bernardo Hostert). E Alfonso se sai do PV, como vai ficar a sua primeira suplência pelo PV. E para a secretaria de Desenvolvimento Social o PT também tinha outro nome para o lugar de Ednei de Souza (que aliás, nem filiado ao PV é, pois há um impedimento legal).

O PV falso, que não manda, que quer permanecer no governo de Zuchi por empregos, e que se auto-denomina de PV do bem, já tinha até um bem armado plano para ingressar em outro partido, só para ficar nos cargos na prefeitura. Numa das reuniões com o presidente do PT, Lovídio Carlos Bertoldi, os Verdes “do bem” receberam uma dica que os deixaram intranquilos. “Vocês precisam ter um partido. Os cargos de confiança são do partido e o partido tem que estar na nossa base”.

E a turma saiu atrás de uma solução. E a encontrou (fato que por si só mostra claramente estarem atrás apenas de emprego e salários). Um representante do grupo chegou até conversar com o recém criado PSC. Ofereceu 30 novas filiações e participação no governo de Zuchi e Mariluci. Voltou com a “novidade” ao PT e ao paço. Foi abortada: afinal quem era o PSC e que força política ele tinha?

O PT continua com o problema e em “reunião” celular permanente. Está preocupado exatamente não com a manutenção dos cargos para os ex-Verdes (de raiva), mas com a ação do vereador Rodrigo Boeing Althoff, seus planos e os acessos de qualidade que ele têm a assuntos dentro da administração do PT. Esta sim, é a bomba que avaliam e acham que tem que controlá-la, ou seja, arquitetam como encurralá-lo, como amedrontá-lo, como calá-lo. Agora, é esperar e se certificar. Acorda, Gaspar

PV de Gaspar Deixa o PT e o Governo Zuchi-Mariluci

Agora, é oficial: o Partido Verde de Gaspar, liderado pelo vereador Rodrigo Boeing Althoff, ex-secretário de Planejamento, topógrafo concursado do Município, está fora da coligação vencedora com o Partido dos Trabalhadores que elegeu o prefeito Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa. A nota abaixo, na íntegra e sem data, mas liberada hoje, Quinta-Feira, pelo PV é auto-explicativa, todavia não completa. Há muita roupa suja para ser lavada.

A notícia é velha para os leitores e leitoras deste blog e da coluna “Olhando a Maré” que assino às Terças e Sextas no jornal Cruzeiro do Vale. Isto já anunciei que aconteceria há quase três meses. A nota, apenas oficializa o que já se sabia nos bastidores da política gasparense mas a imprensa relutava em dá-la com mais intensidade e detalhes. O próprio PT conspirou nos últimos meses contra esta coligação; tentou interferir internamente e fazer do PV uma filial do PT. Diálogo: zero.

Primeiro o PT dividiu o PV e fortaleceu o suplente de vereador Alfonso Bernardo Hostert, hoje secretário de Agricultura, bem como o secretário de Desenvolvimento Social (assistência social), Endei de Souza. A tática não deu certo, Rodrigo retomou o partido sob a orientação estadual que via a descaracterização do PV em Gaspar. Depois, o PT apostou na divisão com a finalidade de para ver o PV fraco, de joelhos, exposto. A operação também não deu certo. O PV esperou uma mudança de comportanto. Finalmente reagiu. O PV acaba de dizer que está saindo da coligação e os que ocupam os cargos em nome do partido na prefeitura, tem 48 horas para sair, senão sairem, é o partido que vai propor exclusão deles por infidelidade.

Quem comandou tudo isso? O ex-presidente do PT, coordenador da campanha de Zuchi e Mariluci e hoje presidente do Samae, Lovídio Carlos Bertoldi. E quem apoiou tudo isso? O prefeito e sua vice ao escalarem o chefe de Gabinete, Doraci Vans, para juntos tentar dividir, encurralar e desmoralizar o PV e seus líderes como o vereador Rodrigo e o presidente da Associação dos Moradores do Bela Vista, Jean Carlos Grimm, que tem uma ligação com o comando estadual e o suplente de deputado, o advogado Ivan Naatz.

Os dois, Rodrigo e Grimm, tentaram por várias semanas uma audiência com Lovídio e Vans. Receberam um chá de cadeira daqueles. Inexplicável (ou bem explicável) em política e para quem se diz coligado. Finalmente, eles foram recebidos esta semana. Metade da conversa, os “investigadores” Lovídio e Vans queriam saber quem do partido passava informações para este blog e para a coluna que asssino. Ou seja, eles estão preocupados com consequências e não com os fatos e atos que eles próprios geram e que por isso, geram notícias (boas ou ruins, na avaliação deles). Afinal, este governo municipal é uma entidade secreta ou algo público, transparente?

A outra parte da conversa foi para constranger e desmoralizar o vereador Rodrigo, a quem eles acusaram de ser mau caráter (talvez por ele não foi capacho da atual administração como queriam e aliás, o PT sabia que Rodrigo não se prestaria a isso, pois ele já tinha enfrentado o ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, PSB e é por isso que o tornaram o queridinho na campanha, ou seja, usaram e agora como fazem com a maioria, o tornaram descartável).

Com o impasse criado hoje, vai “sobrar” mais vagas para o aparelhamento do PT com os companheiros precisados de uma boquinha. Ou os atuais ainda inscritos no PV e com vagas em cargos de confiança na prefeitura, venham se converter nos mais novos petistas de Gaspar. Acorda, Gaspar

Eis a nota na íntegra.

NOTA A IMPRENSA.
Gaspar __ de dezembro de 2009.

A Executiva municipal do Partido Verde de Gaspar, informa a comunidade em geral o seu desligamento formal da base governista.

Como é do conhecimento geral, o Partido Verde de Gaspar, atravessa uma fase de construção programática voltado à um projeto que expresse os conhecimentos, experiências e propostas de modelo de desenvolvimento cujo o alicerce esta na sustentabilidade ambiental, social e econômica.

Estamos certos que conseguimos colaborar em muito neste um ano de governo Celso Zuchi e Mariluci, mas temos a certeza que as ações postas em pratica ficaram muito aquém do que seriam necessárias para atender satisfatoriamente os anseios da nossa comunidade gasparense, principalmente as ações em prol do meio ambiente e das causas sociais.

O Partido Verde de Gaspar, considera que faltou participação e dialogo em assuntos importantes como o reajuste, ao nosso ver abusivo, na taxa de recolhimento do lixo domiciliar, resolução do recolhimento do lixo industrial bem como do transporte coletivo, sem desprezar a demora na resposta aos desabrigados da catástrofe e nas solicitações e reivindicações do Partido Verde junto ao governo.

Entendemos e respeitamos as pessoas indicadas pelo prefeito a gerir esta parceria até aqui duradoura, mas precisamos seguir só, permitir que nosso representante junto ao legislativo possa defender nossos ideais, livre de pressão de qualquer espécie, quer de interesse pessoal (cargos em comissões) ou oligárquico.

Deixamos, a partir de hoje, a base governista, todavia, sem abandonar o compromisso com os bons projetos para nosso município, persistindo e incrementando a política do PV a nossa bela Gaspar. Agiremos sempre no sentido de colaborar para que esta administração consiga realizar uma gestão de qualidade, afinal, os frutos deste trabalho serão colhidos por todos os gasparenses.

Os filiados que ocupam cargos de confiança no governo terão 48 horas para desligarem-se das funções ou do Partido Verde, sob pena medidas administrativa de cunho partidário.

Finalmente, agradecemos a forma acolhedora e respeitosa com que boa parte do Partido dos Trabalhadores nos concedeu neste período, estendendo a mesma gratidão a todos os militantes com quem dialogamos e aprendemos a admirar.
Executiva Municipal do Partido Verde
Ver. Rodrigo Althof – Presidente

Surpreendido, Zuza Pode Estar Perdendo o Gasparinho

O empresário do ramo imobiliário Carlos Eurico Fontes, o Zuza, gasparense da gema, quis mudar o estatuto da Associação para adaptá-lo ao Novo Código Civil e se reeleger presidente da Associação de Moradores do Gasparinho. Nem uma, nem outra. Foi surpreendido pela mobilização que não fez, o tumulto organizado intencionalmente e por um concorrente surpresa, o Ednei de Souza, secretário de Desenvolvimento Social (assistência social) do governo de Pedro Celso Zuchi e de Mariluci Deschamps Rosa. Resultado: há um vácuo jurídico nesse episódio e isso ainda vai dar muito o que falar.

Em primeiro lugar Zuza parece que desprezou os sinais. Também não leu os sucessivos artigos deste blog e da coluna “Olhando a Maré”, no jornal Cruzeiro do Vale. Várias vezes escrevi sobre uma das orientações operacionais do partido em Gaspar que é o de aparelhar e assim controlar as associações de bairros e as entidades civis públicas. Esta semana, por exemplo tentaram colocar, mais uma vez, uma espécie de cavalo de troia na ACIG – Associação Empresarial de Gaspar -, com uma proposta ingênua e singular, mas eficaz.

Em segundo lugar, Zuza entrou num combate e não se preparou para lutar, ser humilhado, desqualificado, caluniado, ameaçado, constrangido publicamente (as armas mais comum desse pessoal e delas sou alvo todos os dias) e até derrotado. Zuza ousou questionar, como cidadão, uma rua fechada há oito meses (Cecília Joanna Schneider Krauss) ao arrepio da lei, por um muro e feito o muro num acordo político entre compadres; Zuza, como presidente da Associação e no papel que lhe cabe, ainda lançou dúvidas públicas sobre o único negócio que a prefeitura conseguiu fazer até agora depois de um ano, para a relocação dos desabrigados da catástrofe ambiental de Novembro do ano passado, no bairro do Gasparinho (que dizem alguns também gasparenses da gema, ser o terreno no Gaspar Mirim).

O PT não gostou de nada disso (e ainda mais vindo de um gasparense da gema, morador em Gaspar…). A atual administração municipal também não. Todos no paço disseram que haveria o troco. E dos bons. E ele veio mais rápido do que se imaginava. Escalou Ednei. Zuza foi surpreendido.

Quarta-Feira a noite era para ser uma reunião entre poucos e os mesmos da Associação dos Moradores do Gasparinho. E não foi. Foi plural, entretanto não tão democrática assim. A “carninha” foi pouca. O papo tenso. E o pessoal (sempre ausente) desta vez desceu o morro, fez esmagadora maioria, mobilizado pelo seu candidato surpresa Ednei de Souza, PV (por enquanto) e a máquina do PT. Instalou-se a confusão jurídica. Reunião suspensa, mas com edital oficial publicado convocando à Assembleia com finalidades decisórias claras. Zuza tentou encontrar saídas. Foi autoritário e por conta disso pode estar perdendo a presidência da Associação. Ao Zuza resta procurar a Justiça para oferecer os documentos que lhe repassaram sobre a atual administação.

O PT, Zuchi, Mariluci, Mesquita, Rodrigo Schramm, Soly, Vans e Lovídio mata o coelho com no mínimo três pauladas: mostra mais uma vez o recado claro e totalitário com quem ousa enfrentá-los no questionamento público pedindo transparência e diálogo; tiram Zuza do ataque e o deixam na defesa, nervoso, desorganizado ainda mais; e testam Ednei de Souza como o seu queridinho na fidelidade, já que no PV ele está com o dias contados e a sua então “base eleitoral”, a do Bela Vista, agora, contaminada. Inicialmente, o Gasparinho e o Gaspar Mirim deram um bom respaldo a Ednei.

E recordar é viver. Essa do aparelhamento pelo poder (e somente por ele), à mobilização de desinformados ou mal intencionados, à propaganda, o factoide e unicamente feitos pelo objetivo da sobrevivência político partidária, tem pelo menos um exemplo quase acabado em Gaspar. Rodrigo Fontes Schramm (hoje secretário de Turismo, Indústria e Comércio) era o tesoureiro da Acig. Inconformado com a decisão dela de bancar o fechamento do hospital para modernizá-lo (depois de uma manobra em juízo dos próprios médicos para fechá-lo), há mais de dois anos ele foi à rádio Sentinela, contrariar uma decisão democrática de diretoria.

Como um companheiro (e não diretor de uma entidade que luta por resultados apartidários na cidade e que tinha tomado uma decisão por maioria), Rodrigo resolveu chamar os petistas (e outros simpatizantes da causa) para se tornarem membros do Conselho do Hospital e assim com a maioria mobilizada as pressas, conservar o hospital aberto, falido, moribundo, sucateado, dividido, político, mas aparelhado, fonte de empregos, negócios para alguns e até votos para outros. Não deu certo porque houve uma reação organizada da sociedade. Rodrigo saiu da Acig foi parar na Ampe e o hospital vai ser inaugurado, novinho, sem qualquer ajuda desse pessoal, mas que já o rodeiam com planos de ocupação naquilo que não acreditaram e não contribuiram efetivamente para o resultado. Acorda, Gaspar

Vereadores de Gaspar Aprovam Dez Novos Assessores

A sessão ordinária de ontem a noite, Terça-feira, dia 17, da Câmara de Vereadores de Gaspar mostrou o quanto o PT joga, dissimula e compõe. E isso, num raro gesto público, irritou o presidente da Casa. Pode também estar sinalizando que a tal governabilidade daqui para frente será um negócio ou algo que precisará de mais “exercícios”. O Projeto de Lei 81/2009 que  cria dez novos assessores para os vereadores (um para cada cada vereador) a partir do ano que vem e altera os cargos da Câmara foi aprovado em primeira votação, na maior surdina e sem muita discussão.

Era tudo o que o presidente da Casa, José Hilário Melato, PP, autor da ideia queria. O projeto é um “presente” do Executivo depois de um ano de fidelidade extrema da Câmara com o prefeito Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps sob o comando habilidoso de Melato. Só não conseguiu passar o projeto que denominava a já denominada rua do Poço Grande para alterar a sua extensão e gabarito para facilitar numa esperteza, a construção de mais de 500 apartamentos populares numa rua sem a discussão pública.

Voltando. Mas, à última hora na sessão, apareceram duas emendas assinadas pelos vereadores Antônio Carlos Dalsóchio e José Amarildo Rampelotti, ambos do PT, líderes do governo e da bancada. Basicamente, as emendas queriam que essas assessorias vigorassem a partir de 2013, ou seja,  na próxima legislatura.  As propostas de Dalsóchio e Rampelotti foram derrotadas. Era previsível. Mas, valeu a cena. Assim, fica a imprensão e alimenta-se discurso de que o PT foi contra (apesar do voto de Jorge Luiz Wiltuschning). PP, PMDB, PV, DEM e PSDB a favor. Outra. Justiça seja feita: Rampelotti sempre se posicionou contra esta ideia mesmo antes dessa jogada de marketing eleitoral dos seus companheiros.

Na votação do projeto em si, os dois foram os únicos a votar contra. O troco veio logo. Irritado, com o jogo de cena do PT, Melato comunicou aos dois que a Câmara aguarda a resposta do ofício que ela fez para saber da prestação de conta do Festinver. O ofício providencialmente está esquecido, e fora do prazo regimental, numa das gavetas do prefeito. Este assunto é perigoso e deixa vulnerável a atual administração. O queridinho, o que sempre se apresentou como articulador do partido e do atual governo, Rodrigo Fontes Schramm, contador de ofício, e secretário de Turismo, Indústria e Comércio, está exposto. Até uma investigação sobre uma licitação de R$1,7 milhão para o Festinver e ExporGaspar foi recomendada pelo Tribunal de Contas. O seu chefe Pedro Celso Zuchi e o secretário Evandro Assis Muller estão arrolados para a explicações. Ele se escapou.

O outro recado de Melato foi para o secretário Ednei de Souza, da Assistência Social. A Câmara pediu e quer conhecer os dados dos desabrigados. Ednei resiste, conversa e até agora não se explicou formalmente.

Como se vê, Gaspar vive de trocas, constantes nos bastidores e por isso teme uma imprensa vigilante, livre, profissional e competente.

PV de Gaspar Fica no Governo e Fortalece Rodrigo Althoff

Numa nota de puro contorcionismo retórico, o Partido de Verde de Gaspar, sob a mediação do advogado e coordenador regional do partido, Ivan Naatz, assegurou ao PV nesta Quarta-Feira, dia 28, ao início da noite, a continuidade na participação na base do governo petista de Pedro Celso Zuchi e de Mariluci Deschamps Rosa. “Mantida” a coligação vencedora, iIsto aliviou a parte que aparelha o governo como o suplente de vereador e secretário da Agricultura, Alfonso Bernardo Hostert; o secretário de Assistência Social, Ednei de Souza e outros como Alceu Torrens Júnior.

Todos estavam receiosos e até faziam planos de tomar o partido para se manterem nos cargos e no apoio incondicional à atual administração municipal. Houve até quem congitasse sair do PV para se filiar ao PT e assim se manter nos cargos. O PV de Gaspar está enquadrado pela Executiva estadual do partido.

Por outro lado, foi recomposto o contrapeso de forças no partido em Gaspar. Melhor, foi definido de forma clara, a liderança do PV em Gaspar. E para começar, informou-se que a Executiva Estadual aprovou o gesto e o voto do vereador e ex-secretário de Planejamento da atual administração, Rodrigo Boeing Althoff, contra o governo de Zuchi cujo projeto se queria modificar uma rua no bairro Poço Grande para a construção de apartamentos populares ao arrepio da legislação, sem nenhuma transparência e participação da comunidade.

Mais. O coordenador regional do Partido Verde confirmou na nota que distribuiu, Rodrigo como o presidente da Executiva Provisória do Partido em Gaspar e com a responsabilidade de conduzir todas as negociações internas e externas do PV no município.

O ato também estancou as demissões (já se concretizaram três) de indicados de Althoff na atual administração municipal. Resumindo: a rebelião adesista ao PT e com intenção clara de dividir o PV de Gaspar proposta e incentivada por Hostert, ganhou um recado direto de que não deve mais prosperar.

O que pesou? Coerência e prudência. A coerência está de que o PV de Gaspar tem um expoente, questionado, mas que pode gerar diferencial político em Gaspar. É uma novidade e uma aposta. No outro extremo, está a prudência da atual administração (mesmo desafiada, mais por suas trapalhadas do que por uma estratégia para resultados) justamente com essa possível ameaça no novo cenário político local. Diante de tantos desastres, desencontros e desacertos, avaliam os políticos da base governista, não era esta a hora de arrumar mais outro problema, desgastes e questionamentos, principalmente vindo de um até então aliado e que tem muita munição para queimar, se trocar de lado.

Resta saber se Zuchi mudará para buscar o diálogo ou se Rodrigo voltará a pertencer, de forma incondicional, ao rolo compresssor do Executivo sobre o Legislativo, como era até a histórica votação de Quinta-feira passada.

Leia a Nota Oficial

NOTA OFICIAL DO COORDENADOR GERAL DO PARTIDO VERDE – VALE DO ITAJAÍ

O Partido Verde de Gaspar nas eleições de 2008 elegeu pela primeira vez um edil no município, o vereador Rodrigo Althoff. Participou também da coligação que saiu vitoriosa na eleição para a Prefeitura Municipal, o que lhe oportunizou aplicar seu Programa Verde em prol de uma administração sustentável de Gaspar.

Todavia, é normal na relação partidária advinda de acordos como os da coligação, haver sobresaltos, como é o caso onde a orientação programática dos Partidos que a compõem não pressupõem determinadas ações, neste caso, o Programa deve ver respeitado, sob pena de em não o fazendo, incorrer-se em erros que ferem a ética pessoal e partidária.

O dilema que o Partido Verde passa no momento foi originado a partir do voto contrário do vereador Verde a projeto encaminhado pelo Paço Municipal, com a concordância da atual Executiva Municipal Provisória do
PV de Gaspar, à Câmara de Vereadores. Isto gerou conflitos internos e na coligação, o que convenhamos são atitudes normais quando se participa da administração pública.

O enfrentamento de lideranças não é uma coisa nova, basta abrir os jornais que se verá todos os dias a salutar disputa por espaços de poder dentro das pequenas, médias e grandes siglas. Com o Partido Verde não é diferente, tais fatos são inerentes a atividade partidária e a vida pública.

Para o Partido Verde de Gaspar a coligação PV/PT esta mantida, continua a fazer parte da base de sustentação do governo municipal, entretanto, não se pode, pelo princípio democrático que vivemos, limitar o voto de um parlamentar, por isso, o Vereador do PV Rodrigo Althof, tem a garantia da Executiva Estadual de votar segundo sua convicção e dentro do que orienta as diretrizes partidárias VERDES.

Neste sentido e visando o restabelecimento da correlação partidária e da coligação, baseada principalmente na questão dos cargos eletivos, a Executiva Estadual decidiu pela condução do vereador Rodrigo Althoff a
presidência do Partido Verde de Gaspar, para que conduza o processo no sentido do restabelecimento interno e da coligação, unindo-os na busca de uma Gaspar Melhor, que é o desejo de todos.

Ivan Naatz
Coordenador Regional da Executiva Estadual

Troca

Ednei de Souza trabalhava no Fórum. É aquele que foi nomeado, desonerado porque o Tribunal de Justiça ainda o tinha como seu servidor. Liberado, todavia, finalmente e outra vez, ele foi nomeado para ser o secretário de Desenvolvimento Social pelo prefeito. O Fórum ficou sem um agente importante. E assim, o prefeito Pedro Celso Zuchi resolveu compensar. Nomeou no dia seis de março o servidor Stefan Schmitz para ficar à disposição do Fórum de Gaspar. A portaria 1.827/2009 foi publicada virtualmente no mesmo Diário Oficial dos Municípios, na página 11. Agora, a prefeitura mantém dois servidores: um que era do Fórum e um para o Fórum. E para completar, o prefeito reclama que não tem servidores, ou que tem poucos recursos para investimentos e custeio da máquina pública. Reclama até que um tal TAC – Termo de Ajuste de Conduta – do Ministério Público do Trabalho o limita nas contratações. Esta é a prova que tem pouco a reclamar. Acorda Gaspar.